quarta-feira, 16 de junho de 2010

Vai Brasil!


Não é hora de caça às bruxas. Nem de buscar culpados. O momento é de correções. Fingir que nada aconteceu e que tudo de ruim da estréia terminou em beijos, abraços, tapinhas será a pior das incoerências. O Brasil ganhou? Ótimo, que bom. A missão obrigatória foi cumprida. Mas para seguir vencendo será preciso muito mais. E, não esqueçamos, o frio continuará inclemente, a jabulani seguirá viva e os adversários morderão ainda mais

Esta Seleção é fortíssima. A mais competitiva que o mundo viu nos últimos anos. Mas é moldado para o contra-ataque. Tem um meio-campo com gente que mais destrói do que constrói. Assim, as grandes atuações (como contra Itália, Portugal, Inglaterra, Argentina) foram contra equipes que… proporcionam o contra-ataque. Equipes que jogam. E que, curiosamente, são mais fortes também.

O Brasil mostrou logo na estreia que não vem à Copa para dar espetáculo. Outras Seleções carregam esta missão. São os casos da Alemanha (quem diria) e do que se espera de Argentina e Espanha.

Não quer dizer que sejam mais competitivas que o Brasil. São diferentes. Talvez mais agradáveis de se ver jogar.
Mas, até agora, só a Alemanha mostrou algo diferente.

Também é de se lembrar o retrospecto brasileiro contra os sul-coreanos, já que contra os norte-coreanos era inexistente. E os números sempre indicaram dificuldades. Três vitórias e uma derrota, desde que Dunga fez 1 x 0, em 1995, no primeiro Brasil x Coreia da história, fosse a do Norte, fosse a do Sul.

No próximo jogo os marfinenses vão defender-se, talvez menos do que os norte-coreanos, provavelmente com mais qualidade para contra-atacar. Ao Brasil cabe corrigir mais um erro grave, o apresentado contra a Coreia do Norte. Especialmente quando se tem defesas fechadas pela frente, é preciso tocar a bola mais rápido. É preciso também aproveitar os avanços dos laterais. Eles se esforçam para chegar à linha de fundo e não recebem o passe necessário. Voltam esbaforidos para a defesa e assistem ao ataque pelo meio bater na muralha do adversário. Feliz foi Maicon de receber um desses raros passes, até os 9 do segundo tempo, quando Elano teve a visão de que precisava encontrar o lateral-direito em velocidade. O gol abriu a defesa, não corrigiu defeitos.


Só ficou decepcionado com a estréia da Seleção quem esperava algo muito diferente daquilo que este time sempre mostrou sob o comando do Dunga!!!!!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Messi demonstrou que a camisa argentina não pesa!


Tem a Argentina no seu time um sujeito que pode ser o nome da Copa. Há um time, mas há um jogador que pode levar este time à final. Nada que coloque o técnico em outro plano. O técnico Maradona ainda está a dever, enquanto o jogador Messi procurar saldar todos os seus débitos, especialmente com os ranhetas. Os mesmos que um dia, independentemente do idioma, implicaram com o Rivaldo e o Ronaldinho Gaúcho na Seleção Brasileira e outras estrelas. Ficou claro que a Argentina pode brigar pelo título
E não é só Messi. Sem fazer comparações com a Seleção Brasileira, a Argentina tem mesmo um bom time. E que, para piorar, está motivado e unido. A defesa é fraca? Concordo, mas o paredão com quatro zagueiros foi uma saída convincente de Maradona. E, do meio para frente, talvez seja mesmo melhor apostar em Diego Militto na vaga de Higuain, que contra a Nigéria esteve muito mal. Quem também não funcionou foi Di Maria, baita jogador, mas que exagerou na timidez e na obediência tática a Maradona. Ele tem muito mais a mostrar.
Assim mesmo, a Argentina foi muito melhor do que a Nigéria. E, se não fosse o bom goleiro Enyeama, os africanos teriam terminado a estréia com um saco de gols nas costas. Não foi possível. O placar foi magro, mas só serviu para reforçar que nossos rivais estão fortes, motivados, decididos e que Messi está a fim de provar que é o melhor também entre os melhores. O abraço de Maradona no seu camisa 10 traduz com firmeza essa realidade.
Lionel Messi acordou mais aliviado no dia seguinte da vitória deste sábado sobre a Nigéria por 1 a 0, na estreia da Argentina na Copa do Mundo. Considerado o melhor jogador do mundo pela Fifa, após temporadas excelentes com o Barcelona, Messi também pôde mostrar o seu brilho no primeiro jogo do Mundial defendendo o país em que nasceu.
Para o atacante, foi como uma volta por cima, depois da campanha irregular da seleção albiceleste nas eliminatórias sul-americanas, que carimbou a vaga apenas na última rodada e ficou somente na quarta posição.
A velha história de que Lionel Messi não joga bem quando veste a camisa albiceleste foi por água abaixo logo na estreia da seleção argentina no Mundial da África do Sul. Com uma atuação bastante inspirada, apesar de não ter sido decisiva, a imprensa argentina foi unânime em elogiar sua maior estrela dentro das quatro linhas.
Lionel Messi teve momentos inspirados. Fez fila, trocou passes, fez tabela, partiu para cima, bancou o centroavante… Gastou a bola, sem jogar metade do que faz. Para quem pedia o Messi do Barcelona com a camisa da Argentina, já foi um passo. Mas não é que teve gente que não gostou e acha que eu exagerei? Aí está o grau de exigência sempre acima do tom, para o bem e para o mal, do torcedor de futebol.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A DIFERENÇA NA COPA

Vai começar!!!

Dês de 2006 essa espera, esse nervosismo não tomavam conta do coração na alma de cada brasileiro.

E agora lá vamos nós para mais uma COPA.

O que podemos esperar desse mundial???

Quem pode fazer a diferença????

Argentina

Lionel Messi – Atual melhor do mundo, luta para provar que pode jogar na seleção argentina o mesmo que no Barcelona, onde já é consagrado como um dos maiores da história. E tudo isso somente aos 22 anos – completa 23 durante a primeira fase.

Di Maria – Os rumores de uma venda para o Real Madrid por € 40 milhões (R$ 88 mi) podem soar exagerados, mas mostram o quanto o jovem argentino cresceu. Autor do gol do título nas Olimpíadas de Pequim, o meia é dono de incrível habilidade. É um dos armadores da equipe de Maradona, ocupando o lugar que seria de Riquelme.

Brasil

Kaká – As frequentes ausências na temporada pelo Real Madrid colocaram um pingo de dúvida na cabeça dos brasileiros sobre sua condição física. E é ela um dos principais motivos para Kaká ter sido eleito o melhor jogador do ano de 2007. Técnica e talento ele tem de sobra.

Lúcio – A fisionomia fechada e os gritos na defesa assustam até os companheiros. Capitão da seleção, o zagueiro coleciona títulos, quase sempre com a braçadeira. Nesta temporada, levantou três canecos pelo Inter de Milão.

Julio Cesar – falha de Julio Cesar? Considerado o melhor do mundo na posição, o goleiro apresenta regularidade incrível. É um dos principais responsáveis pelos ótimos números da defesa do Inter de Milão e da seleção brasileira.

Espanha

Xavi Hernandéz – É considerado por muitos o maior passador da atualidade, tanto que colecionou 19 assistências na temporada. Ao lado de Iniesta, dita o ritmo de jogo do Barcelona. Foi merecidamente eleito o melhor jogador da Eurocopa de 2008. Em 2009, ficou em terceiro na eleição da Fifa.

David VillaUm dos motivos de não ter tanto glamour quanto Rooney, Drogba ou o próprio companheiro Fernando Torres é por ter atuado boa parte da carreira no Valencia. O reconhecimento do artilheiro veio há pouco tempo: uma transação de € 40 milhões (R$ 88 mi) para o Barcelona. É grande candidato a levar a chuteira de ouro.

Charles Puyol – Considerado baixo para os padrões (1,78m), compensa a falta de uma técnica refinada com raça inigualável. Não é ídolo do Barcelona há mais de uma década à toa e teve sua parcela de importância nas inúmeras conquistas do clube.

Iker Casillas – O goleiro pode ter vacilado em algumas ocasiões na temporada, sendo inclusive motivo de preocupação da exigente imprensa espanhola, mas continua como um dos melhores do planeta. Se não é dos mais altos (1,83m), tem elasticidade invejável e é muito veloz debaixo das traves.

Inglaterra

Wayne Rooney – A saída de Cristiano Ronaldo pode não ter feito bem para o Manchester United, mas foi excelente para o atacante inglês, que assumiu o papel de protagonista e se tornou um dos maiores goleadores da atualidade. As pretensões do English Team no Mundial dependem quase que exclusivamente do “Shrek”.

Aaron Lennon – Jogador mais baixo da Copa do Mundo (1,65m), o meia do Tottenham é um dos mais rápidos e ágeis. Pela direita, foi peça-chave na classificação dos Spurs para a Liga dos Campeões e ganhou a confiança do técnico Capello, que preteriu Walcott por ele.

John Terry – Os escândalos extraconjugais e as acusações de que aceitava dinheiro por visita às instalações do Chelsea não diminuem o seu status de ídolo no clube. Na seleção, o zagueiro multicampeão perdeu a braçadeira, mas não as qualidades. É extremamente forte no combate direto.

Portugal

Cristiano Ronaldo – Costuma andar acompanhado de críticas, quase sempre injustas. Se não aparenta ser humilde, mostra em campo, com muitos gols, que pode “se dar ao luxo” de ter personalidade diferente. Seja no Manchester United, onde foi eleito o melhor do planeta em 2008, ou no Real Madrid.

Itália

Gianluigi Buffon – Goleiro consagrado, sofreu com algumas lesões na última temporada que o afastaram do Juventus. É carismático e um dos maiores ídolos do clube. Também assumiu o papel de craque da Azzurra com reflexos apuradíssimos.

Fabio Cannavaro – Quatro anos se passaram desde o ápice da carreira do zagueiro. Eleito merecidamente o melhor da Copa do Mundo da Alemanha, luta contra as críticas de que deveria aposentar a carreira. A dispensa do Juventus e ida para o Al-Ahli é um espelho disso, mas a liderança em campo continua intacta.

Holanda

Wesley Sneijder Peça-chave no Inter de Milão que conquistou a tríplice coroa, o meio-campista é ágil e pensa com rapidez impressionante, tornando-o ameaça número 1 nos contra-ataques da Laranja Mecânica. É motivo de arrependimento do Real Madrid, que o vendeu por cerca de € 15 milhões (cerca de R$ 40 mi).

Robben Um dos motivos de não ter tanto glamour quanto seu companheiro Sneijder é não ter vencido a liga dos campeões, apesar de ter varias lesões ao longo da carreira na temporada 2008/2009 levou o Bayern de Munique a três finais vencendo duas delas.

E para você quem mais pode fazer a diferença? ????